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Larisse Santos

Pessoal da TecnoSpeed
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Tudo que foi postado por Larisse Santos

  1. Excelente texto! A gestão do conhecimento é o que garante o funcionamento do motor de inovação organizacional!
  2. Muitas vezes temos que trabalhar em ambientes que não colaboram acusticamente para a produtividade. A saída comumente encontrada são os fones de ouvido, especialmente os modelos com cancelamento de ruídos externos. Mas, já pensou se você pudesse sintonizar em uma frequência sonora que fizesse você se sentir bem e melhorasse seu desempenho cognitivo?!? Esta é a proposta das ondas sonoras binaurais! As músicas normalmente já estimulam todo o córtex cerebral, indo muito além do córtex auditivo. O diferencial das batidas binaurais está no modo como elas estimulam o cérebro, sendo chamado inclusive de “drogas sonoras”. A onda binaural surge quando dois tons de uma frequência ligeiramente diferentes, porém próximos e inferiores à frequência de 1000 Hz, são apresentados em cada ouvido, dando a sensação de um áudio 3D. Por exemplo, quando um tom de 410 Hz é captado pelo ouvido direito e um tom de 400 Hz captado pelo ouvido esquerdo, há a criação de uma batida binaural, sendo que o cérebro compensa a diferença de 10 Hz Assim, ao invés de escutar dois tons diferentes, a maioria das pessoas vai ouvir apenas um tom, ou seja, as batidas binaurais, são percebidas apenas subjetivamente, diferentemente do som percebido mecanicamente das batidas monoaurais. Fonte: Imagem de kjpargeter no Freepik Mas, qual seria a melhor frequência das batidas binaurais para melhorar a concentração? Existe uma frequência que pode melhorar o sono, acalmar ou mesmo te deixar mais feliz? É isso que os estudos sobre ondas cerebrais que ocorrem desde 1930, como auxílio da eletroencefalografia, buscam compreender o aprofundar. Através do monitoramento da variação elétrica na superfície do crânio surgiram as pesquisas de neurofeedback, que analisam as ondas cerebrais. As ondas cerebrais possuem diferentes frequências e amplitudes, comumente classificadas em cinco sinais-base, sendo que cada uma dessas ondas está relacionada a um estado específico da mente humana. No quadro a seguir temos esses 5 sinais-base e a extensão de frequência de cada uma delas: Agora, vamos entender melhor como atua cada um destes sinais-base de ondas atua no nosso cérebro? 1- Delta As ondas delta estão relacionadas ao sono profundo, são muito comuns nos bebês e nas crianças pequenas e à medida que crescemos e envelhecemos, a tendência é produzir menos ondas desse tipo. Logo, se no cérebro temos picos muito baixos de ondas delta, isso pode indicar sono deficiente e consequentemente problemas para ativar e revitalizar o corpo e a mente. Todavia se as ondas delta aparecem em picos muito elevados pode indicar alguma lesão cerebral, problemas de aprendizado ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Portanto, comumente se ouve batidas binaurais com ondas delta para se obter relaxamento e sono profundo, e você pode experimentá-las aqui: https://youtu.be/h_ORaOxOe8I?feature=shared 2- Teta As ondas Teta costumam mostrar uma elevada atividade no cérebro quando experimentamos emoções muito profundas. Logo, é na onda Theta que ocorre um contato maior com as intuições, pensamentos criativos e com a espiritualidade. A ocorrência picos muito altos de ondas theta no cérebro pode estar associada à depressão. Todavia, se encontrada em picos muito baixos, relacionam-se a quadros de ansiedade e à baixa consciência emocional . Já em níveis adequados, as ondas Theta favorecem a inteligência emocional, a intuição e a criatividade. Que tal experimentar ouvi-las agora, clicando aqui? 3 - Alfa Essas ondas surgem quando experimentamos a calma, mas não o sono, onde há relaxamento. Alfa é a onda responsável por um estado de relaxamento profundo similar aos que ocorrem durante uma oração e meditação. Picos muito baixos desta onda se relacionam com a ansiedade, o estresse e a insônia. Já um nível elevado de ondas Alfa poderia nos fazer sentir prostrados e sem forças para realizar uma tarefa. Pesquisas recentes apontam que as ondas Alfa em nível adequado ajudam a suprimir atividades irrelevantes, prevenindo distrações. Experiencie as ondas alfa binaurais clicando aqui! 4 - Beta A onda Beta, assim como a Gama, está no espectro das frequências mais altas que surgem como resultado de uma atividade neuronal intensa em que precisamos de atenção e precisamos estar em estado de alerta, como, por exemplo, fazer uma prova ou apresentar um projeto importante em uma reunião de trabalho. Portanto, um nível adequado dessas ondas nos auxilia a estarmos mais receptivos, concentrados, e melhora nossa capacidade de resolver problemas. Logo, um nível baixo de ondas Beta conduziria a um estado bastante relaxado, desfalecido, prostrado, quase depressivo. Todavia, níveis altos de ondas Beta, podem ser problemáticos, pois indicariam um estado de alerta intenso, que pode gerar crises de ansiedade, estresse e pânico. Quer experimentar as onda beta binaurais? Coloque seu fone de ouvido e acesse aqui. 5 - Gama Os neurologistas estão começando a descobrir mais dados sobre este tipo de onda, mas até pouco tempo atrás sabia-se muito pouco a respeito delas. A onda Gama é correlacionada ao processamento de estímulos visuais, táteis e auditivos, sendo influenciada principalmente pela reação visual. Quanto maior a frequência gama, mais rápido é possível lembrar-se de algo que foi esquecido e mais informações podem ser guardadas na memória de curto prazo. Estudos tem relacionado a onda gama à meditação e um destes estudos indicou que a sensação de amor e gentileza, atingida pelos praticantes de meditação Budista, não passa de um auto-indução de ondas gama de alta amplitude com perfeita sincronização entre elas. Logo, existe relação entre picos elevados deste tipo de onda e estados de intensa felicidade. Você pode ouvir Batidas Binaurais na frequência Gama aqui! Portanto, aliando as batidas binaurais à frequência das ondas correta, posso estimular a produção de neurotransmissores, como a dopamina (conhecida como hormônio do prazer) e induzindo sensações. Daí o motivo do porquê as ondas binaurais são chamadas de drogas auditivas, já que a sensação de bem-estar produzida pode ser “viciante”. Cabe ressaltar que em estudos realizados sobre ondas binaurais, alguns indivíduos alegaram não perceber alteração mental alguma quando ouvem as ondas binaurais. Todavia, a procura por esse tipo de som tem crescido muito. Existem aplicativos e serviços de streamming que oferecem binaural beats segundo a sensação que se deseja obter como o Apple Music, Spotify ou canais do Youtube com listas batidas binaurais nas diferentes frequências, tendo destaque para as Batidas Binaurais com ondas Beta para estímulo de foco e concentração no trabalho. 🎧 E aí? Que tal colocar seu fone de ouvido e experimentar essa onda? 🎶 🤓 Já conhecia as batidas binaurais? ✍️ Deixe aqui seu comentário! 🔁 Compartilhe com os amigos! Para saber mais: ÁUDIO BINAURAL: UMA EXPERIÊNCIA IMERSIVA Entenda o que são drogas sonoras e como elas podem afetar o cérebro Who uses digital drugs? An international survey of ‘binaural beat’ consumers Effects of Binaural Beats on Mood and Cognition
  3. Você necessita agendar muitas reuniões com os mesmos grupos de pessoas! Já ouviu falar em Google Groups? Os Grupos do Google pode te ajudar a fazer as seguintes tarefas: Enviar um e-mail para todas as pessoas de um grupo por um único endereço de e-mail, sendo que este e-mail não tem custo algum para a empresa, pois é uma conta alias. Compartilhar documentos, planilhas e apresentações para toda a equipe digitando apenas um único e-mail (do grupo). Organizar reuniões, conferências e eventos de forma mais rápida, basta digitar o e-mail do grupo que automaticamente todas as pessoas serão incluídas na reunião, evitando assim que você esqueça de incluir alguém do time. Criar uma Caixa de entrada colaborativa e atribuir conversas para os participantes acompanharem. Como criar um grupo Faça login no Google. Groups usando a mesma senha do seu e-mail Gmail: https://groups.google.com/ Na parte de cima, clique em Criar grupo. Digite as informações e escolha as configurações do grupo, conforme os campos a seguir Nome do grupo: Os nomes podem ter até 73 caracteres e devem deixar clara a finalidade do grupo. O nome do grupo pode ser alterado posteriormente à sua criação. Exemplo de nome: Gerentes da Unidade 02 E-mail do grupo: Digite um endereço de e-mail para o grupo. Caso apareça mais de um domínio, selecione a opção adequada. Este endereço de e-mail pode ter até 63 caracteres. Esse limite não inclui o domínio do endereço, como @gmail.com . Este e-mail não poderá ser alterado depois. Exemplo: gerente-un-02@gmail.com Descrição do grupo: é um item opcional, todavia recomendado, neste campo insira qual é o propósito do grupo ou como ele será usado, caso deseje você pode alterá-lo posteriormente. Exemplo: Gerentes da unidade 02 - SaaS - localizada em Maringá, PR Configurações de privacidade: aqui você escolherá quem pode pesquisar pelo grupo, quem pode participar do grupo, quem pode ver as conversas do grupo, que pode postar e que pode ver os participantes do grupo. Estas configurações podem ser alteradas a qualquer momento pelo proprietário ou por um administrador do grupo. Adicionar participantes: aqui você adiciona os e-mails dos participantes, podendo atribuir a alguns participantes a possibilidade de ser "Gerentes do grupo", tendo este gerente funções de adição de outros participantes (e gerentes) e possibilidade de alterar configurações de conversa e envio de e-mails no grupo. Você pode conferir todas as propriedades do gerente aqui! Clique em Criar grupo. Antes de enviar a primeira mensagem, aguarde alguns minutos até que o grupo seja ativado. Caso contrário, você receberá uma notificação informando que não foi possível entregar sua mensagem. A partir de criado um grupo, você pode em compartilhar qualquer documento do Google Drive com todos os participantes do grupo, digitando apenas o e-mail alias criado para o grupo, assim como mencionar no corpo do texto de um documento o e-mail do grupo para compartilhar com todos os participantes. Importante: estas dicas em sua integralidade se aplicam ao Google para organizações, para quem usa o Google conta gratuita, existem restrições e limitações sobre a criação do Groups. 📌 Você já usa esta ferramenta para agendar reuniões e compartilhar arquivos com seu time? ✍️ Deixe aqui nos comentários como é a sua experiência com o Google Groups. 🔁 Este conteúdo foi útil para você? Compartilhe!
  4. Ao iniciar um projeto, o primeiro passo é organizar as ideias, recursos e prazos e para isso o relatório de projeto é a melhor forma de manter os participantes alinhados e informados sobre o status do seu projeto. E para o desenvolvimento do relatório temos várias metodologias, técnicas e ferramentas disponíveis, a seguir vamos apresentar brevemente algumas delas. Design Thinking Esta abordagem metodológica tem como base direcionar o uso da criatividade para solucionar problemas focando nas pessoas alvo do nosso projeto e suas necessidades. É composta por 5 fases: Empatia, Definição, Ideação, Prototipação, Teste. Vamos propor o uso de algumas ferramentas para serem utilizadas, ao se construir um relatório de projeto a partir da abordagem do Design Thinking, vinculando estas ferramentas a cada uma das 4 primeiras etapas. 1. Empatia 1.1. Matriz de CSD - Certezas, Suposições e Dúvidas Esta matriz é preenchida pela equipe utilizando-se de brainstorming na maioria das vezes. Esta matriz auxilia a entender quais seriam as dificuldades e nos ajuda a pensar em possibilidades de produtos/serviços que poderiam ser desenvolvidos para sanar a necessidade, desejo e dores das pessoas-alvo do projeto. O preenchimento é iniciado pelas Certezas, que são todos os fatos embasados que a equipe tem. Para preencher esta parte é necessário a coleta de informações de fontes confiáveis. A coluna seguinte são as Suposições que não devem ser feitas com base em achismo. Elas são fruto da observação e da percepção de quem está compondo o time. Neste campo são colocadas as ideias que geram divergência e não há consenso entre o time. Já na coluna Dúvidas devem constar as perguntas que serão respondidas. Ao relacionar as dúvidas, o time expões questões que devem e serão resolvidas/respondidas em algum momento futuro no decorrer do projeto. A seguir vemos como é a matriz, seguida de um exemplo dela preenchida para a criação de uma experiência lúdica de preparação para candidatos à concursos públicos utilizando a tecnologia: Fonte: TeraBlog Fonte: OnCurso, estudo de caso 1.2. POEMS Metodologia utilizada para conhecer as pessoas-alvo do nosso projeto, auxiliando na contextualização e compreensão destas pessoas, para assim conseguir levantar as suas necessidades, desejos e dores. O nome POEMS vem dos cinco elementos básicos utilizados nesta análise: Pessoas (People), Objetos (Objects), Ambientes (Environments), Mensagens (Messages) e Serviços (Services). Alguns times preferem usar uma metologia similar a AEIOU: Atividades, AmbiEntes, Interações, Objetos, Usuários. Para melhor entendimento, vamos utilizar o exemplo que Melo utiliza para atividade de “viagem aérea”, veja como ficaria o POEMS, lembrando que estamos analisando pelo ponto de vista dos usuários: Pessoas – pessoas envolvidas no processo: usuário, atendente, comissário etc. Objetos – artefato usado para usufruir a viagem, incluindo toda a experiência prévia antes do embarque: Cartão de embarque (que neste momento podemos perceber uma “dor” de quem o utiliza, por exemplo o cartão é muito pequeno de difícil leitura e fácil de rasgas/perder) AmbiEntes – característica e lugar que rodeia os usuários: sala de embarque, iluminação etc Mensagens – as mensagens são recebidas pelo usuário de que maneira e quais mensagens chega até ele. Ex.: Monitor/tela não indica o número do vôo, sistema de som ruim, etc Serviços – que são ofertados/disponibilizados aos usuários: auto-serviço, check-in, embarque etc. 1.3. Mapa de empatia Esta ferramenta nos ajuda a condensar e organizar de maneira clara e visual dados das pessoas-alvo do nosso projeto, nos ajudando a compreender melhor suas necessidades e dores Aqui você encontra um material completo sobre Mapa de Empatia. 2. Definição 2.1. Blueprint É uma ferramenta que serve para mapear interações que um cliente tem com uma empresa durante a prestação de um serviço. Para fazer o blueprint se inicia mapeando todas as ações do cliente, tantos as que antecedem quando as que procedem o recebimento do serviço prestado. Depois disso se faz a montagem da tabela com os atributos blueprint compostos por: evidencias físicas, ações dos clientes, barreiras para a interação, ações visíveis e, por último, aceitação do cliente. A partir daí é possível identificar pontos de melhoria para tornar a experiência do seu cliente a ideal. Aqui você pode ver um exemplo completo e detalhado do uso desta ferramenta. 3. Ideação 3.1. Matriz de observações para hipóteses Listamos nesta matriz as hipóteses sobre os clientes, sobre o problema e sobre a solução e a partir daí verificamos o quanto cada uma delas representa de pivotagem (mudança de direção no ramo de negócio e da forma como a empresa atua). As hipóteses são selecionadas e as principais são listadas e a partir daí tenta-se validá-las Fonte: Quadro de validação de Hipóteses Outra forma de priorizar hipóteses comparando a priorização e o impacto. Observe que na priorização analizamos o risco e o grau de conhecimento que temos de cada uma das hipóteses levantadas, para daí analisarmos o impacto que isso trará ao nosso negócio (empresa) e ao cliente. Fonte: Business design: Como definir, priorizar e validar hipóteses de negócios 3.2. Priorização de Ideias Ajuda a entender as ideias nas quais devemos focar nossos esforços e priorizar nossas ações de acordo com valor para o negócio (o quanto agregará) em relação à Complexidade, Custo e Esforço necessários para implementar esta ideia, conforme matriz abaixo: Fonte: Conheça a Matriz de Priorização de Ideias Ao preencher este quadro basicamente teremos os quatro quadrantes preenchidos e poderemos clarificar melhor as ideias antes de tomar decisão sobre em qual delas devemos investir: Fonte: Conheça a Matriz de Priorização de Ideias 3.3. CANVAS Quadro que nos ajuda a dar forma às ideias para viabilizá-las no nosso projeto ou negócio. Veja artigo com exemplo aqui. 4. Prototipação 4.1. Wireframe O wireframe é um diagrama visual em escala de cinza que esboça a estrutura e funcionalidades de uma página web ou tela de aplicativo móvel a fim de que seja possível ver como os elementos se relacionam, conforme exemplo abaixo. Fonte: Exemplos recentes de wireframes do I Love Wireframes 4.2. Mockup É um prototipo que simula graficamente o tamanho, formato, perspectiva, textura, cor e diversos outros detalhes de um produto antes de chegar à etapa de produção, tornando desta maneira possível visualizar o design de maneira clara e realista antes de produzir o produto. Abaixo um exemplo de mockup de uma tela com as cores e logos como será visto pelo usuário: Fonte: O que é mockup? Com o uso destas ferramentas e seguindo a metodologia do Design Thinking, fica mais fácil elaborar projetos em equipe. 📌 E aí tem algumas destas metodologias/técnicas que você já utilizou? 📝Tem alguma que utiliza e não colocamos aqui? ✍️ Deixe aqui seu comentário e sugestão! Para saber mais, além dos links do texto, recomendamos: Estudo de caso UX - CORRA Wireframe: quais os tipos e as principais ferramentas de criação
  5. Adorei! Obrigada, @Thanael ! Acho essencial que os gráficos tenham um a apresentação "amigável" para o público e essas dicas vão ajudar muito!
  6. I Imputation ou imputação é o processo de substituição de dados ausentes/faltantes por valores substituídos. Os métodos de imputação se dividem em imputação simples ou única e imputação múltipla. A imputação simples ou única ocorre quando os dados perdidos são substituídos uma única vez. Já a imputação múltipla ocorre quando, para cada dado faltante, são imputados vários valores, associando assim a variabilidade aos resultados
  7. H Hashing - A função criptográfica hash é um algoritmo utilizado para garantir a integridade de um documento eletrônico, de modo que, um perito técnico possa comprovar que não houve alteração neste documento desde a época em que este foi transformado.
  8. O Open data ou Dados abertos se referem aos dados disponíveis gratuitamente para qualquer pessoa usar e republicar como desejar, também são conhecidos como public datasets. Alguns open datas: Dados do Banco Mundial: http://data.worldbank.org Dados sobre a saúde: http://www.healthdata.gov Dados públicos da Amazon: http://aws.amazon.com/datasets Reconhecimento de Faces: http://www.face-rec.org/databases Dados do Governo do Brasil: http://dados.gov.br/ IPEA: http://www.ipeadata.gov.br Banco Central do Brasil: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries Dados do Censo dos EUA (dados da população americana e mundial): http://www.census.gov Dados da NASA: https://data.nasa.gov Overfitting é um efeito indesejado que ocorre quando um modelo de aprendizado de máquina tem um desempenho preciso nos exemplos de treinamento, mas não consegue generalizar e extrapolar os dados.
  9. E ETL - Extract Transform Load é um tipo especial de pipeline de extração, transformação e carregamento de dados. As ferramentas ETL extraem ou copiam dados brutos de várias fontes e os armazenam em um local temporário chamado de área de preparação. Elas transformam os dados na área de preparação e os carregam em data lake ou armazéns.
  10. P Perceptron é um modelo matemático que possui a capacidade de tomar uma decisão binária com relação aos valores de entrada, ou seja, o perceptron é uma rede neural de camada única. Um perceptron de várias camadas é chamado de Rede Neural Artificial, e Redes Neurais com várias camadas são denominadas redes neurais profundas, sendo elas fundamentais para a aplicação do conceito de deep learning. Pipeline de dados é uma série de etapas de processamento para preparar dados corporativos para análise. Os pipelines de dados permitem integrar dados de diferentes fontes e transformá-los para análise. Eles removem silos de dados e tornam sua análise de dados mais confiável e precisa.
  11. L Linked Data (LD) ou dados interligados, trata-se de uma forma de publicar dados na web de forma estruturada, de modo que uma pessoa ou máquina possa explorar esses dados.
  12. S Sharding é uma forma de particionamento de banco de dados, também conhecido como particionamento horizontal, utilizado em conjuntos de dados muito grandes com um volume de queries muito alto. Este processo consiste em dividir um banco de dados muito grande em segmentos menores e mais gerenciáveis a fim de melhorar o desempenho e reduzir o tempo de resposta de uma consulta. Silo de dados é uma forma de estocagem de dados em repositórios independentes e não compartilhados, uma coleção de informações isoladas de uma organização e inacessíveis a todas as partes da hierarquia da empresa. Os silos representam massas de dados descentralizadas que não se comunicam, inviabilizando a análise de dados para tomada de decisão. Normalmente os silos de dados ocorrem quando diferentes departamentos da empresa usam diferentes aplicativos/tecnologias para uma mesma função resultando em múltiplas fontes de informação, que dificultam o compartilhamento de dados entre os diferentes setores das empresas.
  13. B Batch data também conhecido como “janela de dados”, refere-se a um lote de pontos de dados agrupados em um intervalo de tempo específico. O processamento de dados em batch é utilizado para grandes volumes de dados ou fontes de dados de sistemas legados, em que não é possível entregar dados em fluxos. Bias também chamado de viés, é a diferença entre o valor real e o predito por um modelo. Para alterarmos o bias de um modelo necessitamos alterar o algoritmo deste modelo (médias das predições). É diferente de variância que é a variabilidade das predições. O nome Bias deriva do nome do filósofo e sábio grego do século VI a.C. “Bias de Priene” que julgava assuntos litigiosos derivados de distorções no modo de agir ou pensar dos indivíduos. Big Data é um grande conjunto de dados gerados constantemente que precisa ser processado e armazenado. O Big Data possui 5 características: volume, variedade, velocidade, veracidade e valor. Volume diz respeito à quantidade de dados que são produzidos e coletados pelas organizações. As organizações coletam dados de diversas fontes, implicando a variedade dos tipos e dos formatos dos dados coletados. Velocidade diz respeito ao quão rápido os dados estão sendo produzidos e quão rápido os dados devem ser tratados para atender à demanda da organização. A veracidade é a confiabilidade dos dados, ou seja, eles devem expressar a realidade e ser consistentes. O valor diz respeito à utilidade dos dados ao negócio, ou seja, como agregam valor.
  14. A Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações é um conjunto de protocolos/ferramentas que permitem a comunicação e interação entre diferentes softwares, possibilitando benefícios como a segurança dos dados e facilidade no intercâmbio entre informações com diferentes linguagens de programação de maneira ágil e segura. Association Rule ou regra de associação é uma técnica que têm como premissa básica encontrar elementos que implicam na presença de outros elementos em uma mesma transação, ou seja, encontrar relacionamentos ou padrões frequentes entre conjuntos de dados. Essas associações são expressas na forma de regras, que indicam a probabilidade de ocorrência de um item ou evento com base na ocorrência de outros itens ou eventos em um conjunto de dados. Para avaliar a regra de associação em data mining utilizamos: suporte: frequência de vezes que uma determinada regra é aplicável ao conjunto de dados confiança: é a frequência na qual os elementos de Y aparecem no conjunto de dados com transações que possuem X. lift: O quanto aumenta a frequência de X com a ocorrência de Y no conjunto de dados.
  15. D DAMA-DMBOK - Data Management Body of Knowledge (DAMA DMBOK®) é um framework criado pela organização DAMA International que auxilia as empresas a criarem suas diretrizes para a governança de dados. A DAMA International define as 11 áreas de conhecimento (ou funções) cobrindo áreas centrais para realizar o gerenciamento de dados. Cada uma das áreas descreve o escopo e o contexto de um conjunto de atividades de gerenciamento de dados, embutindo princípios e objetivos da gestão de dados. Data augmentation é a técnica de regularização utilizada para aumentar a precisão dos modelos de aprendizado de máquina reduzindo o erro de generalização, isso é feito aumentando a base de dados gerando novos exemplos de treinamento a partir dos existentes. Data Driven Culture ou data culture, refere-se às organizações, que possuem a cultura orientada a dados, ou seja, elas utilizam sua base de dados e informações como insumo para tomada de decisões. A cultura orientada por dados nas organizações envolve a interação entre os dados que a empresa possui, as tecnologias usadas para compor a infraestrutura de dados e como as pessoas trabalham com os dados, seja para solução de problemas ou para obtenção de valor para o negócio da empresa. Data hub é uma coleção simples de objetos de dados organizados de várias fontes, sendo útil quando a empresa desejam compartilhar e distribuir dados eficientemente em um ou mais formatos desejados. O Data Hub não se limita aos dados operacionais e permite navegar por diferentes níveis de granularidade dos dados. Data Lake é o repositório de todos os tipos de dados, incluindo dados brutos de diferentes categorias. São fonte do Big Data. O data lake é dividido em 4 zonas: Transient Zone: zona transitória, na qual os dados serão ingeridos pelo Data Lake Raw Data Zone: zona temporária onde os dados brutos são mantidos de forma provisória antes de entrarem de vez no Data Lake Trusted Zone: zona que irá receber os dados já com algum tratamento, seja padronizando dados, tipos, uso ou não de máscaras, onde tais tratamentos são definidos pela área de negócio para seu consumo Refined Zone: é considerada especializada, onde os dados são enriquecidos não somente pelos dados da base original, mas podendo inclusive agregar dados de outras bases a depender do seu uso. Nesta zona, os dados geralmente assumem o formato relacional, podendo inclusive se apresentar em um modelo dimensional. Seu consumo também pode ser feito por aplicações e mediante consultas via API. Data Mart (DM) é um conjunto de dados específico para uma análise segmentada e departamental, sendo, portanto, o resultado da divisão do data warehouse em uma parte menor. Os DMs são subgrupos de dados que dizem respeito apenas a um determinado setor, de forma a responder perguntas específicas. Data mining ou Mineração de dados é o processo de extrair informações úteis de um conjunto de dados, muitas vezes de um data warehouse ou coleta de conjuntos de dados vinculados. As ferramentas de mineração de dados incluem recursos estatísticos, matemáticos e de análise poderosos, cujo principal objetivo é examinar grandes conjuntos de dados para identificar tendências, padrões e relações para dar suporte a decisões e planejamentos informados. Data Ops é uma abordagem para a gestão de pipelines de dados, baseada em práticas de DevOps, que se concentra na agilidade, qualidade e confiabilidade na entrega de dados. Através da automatização e orquestração busca formas de acelerar o gerenciamento de análises de dados. Data scraping ou Raspagem de dados é uma técnica na qual um programa de computador extrai dados dos resultados gerados por outro programa. A raspagem de dados geralmente se manifesta na forma de web scraping, que é o processo de usar um aplicativo para extrair dados e informações de um site. Dataset é um conjuntos de dados associados a um assunto específico armazenados em um arquivo onde os dados podem ser tabulares (organizados em um formato similar ao das tabelas, com linhas e coluna) ou coleção de arquivos ou documentos em formatos variados Data swamp é um data lake contendo dados não estruturados e sem governança e por isso mesmo difícil de encontrar, manipular e analisar. Isso geralmente ocorre quando existe falta de processos e padrões para armazenamento de dados no data lake. Deve-se evitar que o data lake vire um data swamp. Data warehouse é um depósito de dados que serve para armazenar informações relativas a uma organização em banco de dados estruturado para facilitar consultas e análises. No data warehouse os dados estão prontos para uma análise completa e também tem dados históricos. Data wrangling ou Preparação de dados é o processo de limpeza, estruturação e enriquecimento dos dados brutos em um formato mais apropriado de acordo com a modelagem escolhida. Esse processo se torna mais presente, pois temos cada vez mais a presença de dados estruturados e não-estruturados que precisam ser trabalhados, antes que se possam ser feitas análises mais avançadas nos mesmos. Possui 6 etapas básicas: Descoberta do que está nos dados e do que será analisado Estruturação dos dados organizando-os para transformação Limpeza dos dados eliminando outliers Enriquecimento quando novo dados são gerados Validação da qualidade e consistência dos dados Publicação dos dados, disponibilizando-os para uso. DDDM ou Data-Driven Decision Making significa adotar uma estratégia em que a análise de dados (de fontes internas e externas) se torne o cerne dos processos de tomada de decisões na organização em todos os níveis (estratégico, tático e operacional). Para que o DDDM funcione é necessário que haja Data Culture de forma que todos os colaboradores explorem as informações para terem novas ideias. Drill down refere-se a capacidade de ver os dados com mais detalhes, é um recurso interativo que permite ao usuário navegar entre as hierarquias de uma informação, passando de uma dimensão para uma sub-dimensão da hierarquia, normalmente na interface gráfica é indicado como símbolo “+” que ao ser acionado mostra um nível maior de detalhamento daquela informação.
  16. Excelente, @kassia.andrade ! Tão relevante quando os dados que trazemos no dashboard, são as cores utilizadas. Muitas vezes um dash está tão carregado de cores que cansa visualmente quem precisa analisá-lo! Quando vou elaborar algo para acesso público, gosto de utilizar este manual para elaborar um material inclusivo para daltônicos: GUIA DE ACESSIBILIDADE CROMÁTICA PARA DALTONISMO
  17. Quer empreender e ainda não sabe como? O Business Model Canvas pode te ajudar! Desenvolvido por Alexander Osterwalder, o Canvas (traduzido como quadro) como popularmente é conhecido, o Business Model Canvas trata-se de uma forma de transformar uma ideia em um modelo de negócio viável, através de uma representação visual em um quadro subdivido em 9 partes como vemos a seguir: Fonte: Sebrae PR Como este quadro pode te ajudar a empreender? Basta preenchê-lo na sequência correta e você terá sua ideia de negócio transformada em Modelo de negócio. Vamos lá para a sequência correta de preenchimento das 9 partes: 1 - PROPOSTA DE VALOR É aquilo que você irá oferecer de valor para os seus clientes. Lembrando que VALOR são os benefícios que ao serem agrupados em produto/serviço solucionam um problema ou necessidade do seu cliente. Por exemplo, imagine que você deseja desenvolver SaaS para auxiliar na gestão de empresas. Neste caso, sua PROPOSTA DE VALOR seria “economia de tempo através da automatização de processos e organização”. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Quais problemas dos nossos clientes estamos ajudando a resolver? Quais necessidades dos clientes estamos satisfazendo? Quais produtos/serviços estamos oferecendo para cada segmento de clientes? 2 - SEGMENTO DE CLIENTES Identifique quais segmentos de clientes serão foco da sua empresa, ou seja, quem são os consumidores mais importantes do(s) seu(s) produto(s)/serviço(s). Nesta etapa é fundamental um delineamento da persona a ser atendida. Conhecer o seu cliente é fundamental para ajustar a sua proposta de valor a fim de atendê-lo da melhor forma possível. No exemplo anterior (SaaS para auxiliar na gestão de empresas), o segmento de clientes poderia ser médias e grandes empresas. É a partir daí que saberemos que atributos e funcionalidades nosso software necessita possuir. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Para quem estamos criando valor? Quem são os nosso clientes mais importantes? 3 - OS CANAIS É o meio por onde seu negócio se comunica, distribui e vende o produto ou serviço aos seus clientes. Continuando nosso exemplo do SaaS, neste caso podemos abordar os clientes e realizar as vendas através de e-mail marketing e redes sociais. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Através de que canais os segmentos de clientes visados querem ser abordados? Como são abordados hoje por outras empresas? Quais funcionam melhor? Quais têm a melhor relação custo-benefício? De que maneira estão sendo integrados a rotinas de clientes? De que forma seus produtos e serviços chegarão até os clientes? 4 – RELACIONAMENTO COM CLIENTES Descreve as formas e os meios que você vai estabelecer para criar ou manter a relação com seus clientes Como a sua empresa se relacionará com cada segmento de cliente. No exemplo do SaaS isso pode ocorrer por chat através da plataforma da empresa, telefone, WhatsApp e e-mail. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Que tipo de relacionamento seu segmento de clientes espera que você estabeleça com eles? Como você fará para aumentar suas vendas? Como você garantirá que seus clientes não o trocarão por seus concorrentes? Como conquistamos, mantemos e expandimos clientes? Que relações já estabelecemos com cliente? Como são integradas ao resto de nosso modelo de negócio? Qual seu custo? 5 – ATIVIDADE-CHAVE Descreve as ações mais importantes que seu negócio deve realizar para fazer o modelo de negócios funcionar, ou seja, quais são as atividades essenciais para que seja possível entregar a Proposta de Valor ao cliente. Continuando nosso exemplo a atividade-chave seria o desenvolvimento de software de gestão e prestação de serviço, já que nossa empresa prestará assistência permanente aos nossos clientes-usuários. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Que atividades-chave você necessita para fazer seu negócio operar com sucesso? Quais delas são essenciais? Quais as principais atividades exigidas por nossa proposta de valor? 6 – RECURSOS PRINCIPAIS São os recursos necessários para realizar as atividades-chave, ou seja, para fazer seu modelo de negócios funcionar. Por exemplo, no caso do SaaS, precisaremos de uma infraestrutura de TI, profissionais capacitados, uma plataforma adequada. Pergunta para te ajudar nesta etapa: Quais recursos principais você necessita para entregar sua proposta de valor, para seus canais funcionarem, para manter o relacionamento com seus clientes ou gerar receita? 7 – PARCERIAS PRINCIPAIS Refere-se à rede de fornecedores e parceiros, ou seja, empresas, pessoas e entidades que são seus aliados na otimização e redução de risco do negócio. São as atividades-chave realizadas de maneira terceirizada e os recursos principais adquiridos fora da empresa Por exemplo, para desenvolvimento do nosso SaaS necessitaremos de soluções e softwares complementares, um parceiro possível para esta empresa poderia ser a TecnoSpeed. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Quem são seus principais parceiros? Quem são seus principais fornecedores? 8 – FONTES DE RECEITA Representa o dinheiro que sua empresa vai gerar através da venda do seu produto/ serviço, e também as formas com que você irá capturar esse valor. São as formas de obter receita por meio de propostas de valor. Para o nosso exemplo, usaremos como fontes de receita a assinatura do nosso software com a opção de contratação de mentoria de gestão. Essa fonte de receita só é viável porque através de pesquisas de mercado, percebemos que é isso que nosso cliente necessita para resolver seus problemas de gestão empresarial e ele está disposto a pagar por isso. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Quanto e como os clientes pagarão pelo que você oferece? Qual o modelo de receita? Quais serão as nossas táticas de precificação? 9 – ESTRUTURA DE CUSTOS São os custos relevantes e necessários para que a estrutura proposta possa funcionar, ou seja, todos os custos envolvidos na operação do seu Modelo de Negócios. Como exemplo, no caso de uma empresa de SaaS isso inclui sua infraestrutura tanto física, quanto tecnológica e humana. Perguntas para te ajudar nesta etapa: Quais são os custos mais importantes em seu Modelo de Negócios? Que recursos principais são mais caros? Quais atividades-chave são mais caras? Para finalizar, veja o BM Canvas preenchido do Uber - serviço de transporte, que tem como cliente tanto os motoristas quanto os passageiros. No quadro abaixo cada um deste dois segmentos de clientes são colocados diferenciados em cor AZUL - passageiros e em cor LARANJA - motoristas, já que a PROPOSTA DE VALOR é diferente para cada segmento de clientes. Fonte: 49 educação. 📌Gostou desse artigo? ✍️Deixe seu comentário ou dúvida aqui! Este texto foi baseado nos seguintes materiais: Canvas: Como estruturar seu modelo de negócios - Sebrae PR Business model canvas: como construir seu modelo de negócio
  18. O que é o MEG - Modelo de Excelência da Gestão? Criado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) o MEG é um modelo em constante aperfeiçoamento que teve sua primeira versão em 2000 sendo o primeiro modelo genuinamente brasileiro de gestão. A ferramenta MEG nasceu seguindo 8 critérios que interagem entre si de forma cíclica e constante, sendo alicerçada nos 8 Fundamentos da Excelência. Mas, quais são e como estes 8 critérios se relacionam? A LIDERANÇA (1º critério) formula as ESTRATÉGIAS E PLANOS (2º critério) da organização, observando as necessidades e expectativas de CLIENTES (3º critério) e da SOCIEDADE (4º critério), captando informações relevantes que norteiam a tomada de decisões e para revisão constante das estratégias. Para que as estratégias e planos sejam executados é necessário o envolvimento das PESSOAS (5º critério) que conduzem os PROCESSOS (6º critério), que são alimentados constantemente por uma rede de INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO (7º critério). Desta forma os critérios formam um organismo dinâmico que só tem razão de existir quando apresenta RESULTADOS (8º critério). Como saber se estou no caminho certo? Para que tudo isso funcione o MEG utiliza de indicadores de desempenho que são elaborados considerando os seguintes fatores: Relevância: todos os indicadores importantes (referente aos 7 critérios LIDERANÇA, ESTRATÉGIA/PLANOS, CLIENTES, SOCIEDADE, INFORMAÇÕES/CONHECIMENTO, PESSOAS e PROCESSOS) foram representados? Melhoria: os resultados dos indicadores estão melhorando ou estão estáveis em um patamar considerado adequado? Competitividade: os resultados são superiores aos resultados de outras organizações? Compromisso: os compromissos assumidos com as partes interessadas estão sendo cumpridos? Será que o MEG serve para a minha organização/software house? O MEG busca o alinhamento, integração, compartilhamento e direcionamento da organização para que, de forma harmônica, obtenha excelência ao gerar resultados a todas as partes interessadas. Desta forma, qualquer tipo e tamanho de organização pode aplicar este modelo e se beneficiar dele. A base sólida do MEG: 8 Fundamentos da Excelência Fonte da imagem: FNQ (2023) Para garantir que a organização esteja imersa em um sistema de aprendizado constante e inovação conforme o Tangram acima demonstra precisamos garantir os oito fundamentos da excelência, detalhados a seguir: PENSAMENTO SISTÊMICO Todos os colaboradores necessitam entender que todas as atividades da organização possuem relação de interdependência, logo nada pode ser deixado de lado no dia a dia. Cada colaborador deve compreender como cada tarefa executada impacta na entrega de um produto/serviço ao cliente e que a satisfação deste cliente impacta diretamente nos resultados organizacionais. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO Todos da organização devem aprender e inovar sempre. E daí cabe um ponto importante: não existe como inovar sem errar. Thomas Edison, quando questionado sobre as mil vezes em que errou antes de inventar a lâmpada, contestou: "Eu não errei mil vezes, eu aprendi mil formas de como não se fazer uma lâmpada!". Na TecnoSpeed somos orientados a “Errar, mas, errar depressa!”, isso nos ajuda a manter uma cultura de inovação constante e acelerada, onde o erro é visto como parte do processo de aprendizagem. LIDERANÇA TRANSFORMADORA Os líderes devem atuar de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização para superar os desafios advindos das mudanças do macroambiente em que a organização está inserida. Além disso, devem mentorear e preparar novos líderes que conduzirão a organização com excelência prezando pelas diretrizes e valores organizacionais. COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS É preciso o entendimento das necessidades e demandas, bem como o estabelecimento de pactos com as partes interessadas, em especial os clientes (tanto internos quanto externos), suas inter-relações com as estratégias e com os processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos. Na TecnoSpeed ao fazer com que cada setor da organização deixe claro suas demandas, através de protocolos internos, garantimos nosso compromisso de sermos colaborativos e proativos com os nossos clientes internos e impactando em produtos de qualidade e atendimento de excelência ao cliente externo. Sem isso, perde-se o foco do negócio. ADAPTABILIDADE Toda organização tem de ter flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil e este tempo hábil, em alguns setores, como no ramo de tecnologia é cada vez menor. Sem essa agilidade, nossas chances de sermos bem-sucedidos diminuem drasticamente. Ciclos rápidos de aprendizagem, velocidade na implementação de melhorias com o emprego de métodos ágeis, são fatores que impulsionam a transformação. Mais uma vez a importância de “errar, mas, errar RÁPIDO”, porque sempre tem maior vantagem competitiva aquele que é pioneiro na inovação. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É o compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida por meio de um comportamento ético e transparente. No dia-a-dia este comportamento se reflete em organizações inclusivas e diversas, que buscam mitigar o uso de recursos naturais não renováveis (Evitar imprimir um documento que poderia ser compartilhado via nuvem ou email, por exemplo) e que vivenciam a governança ambiental, social e corporativa (ESG). ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS Neste Fundamento, fica clara a importância dos processos, que devem ser gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, utilizando dados e informações de forma a agregar valor para as organizações e as partes interessadas. Gráficos que representam fluxos de tarefas que compõe os processos organizacionais, gerenciamento das atividades com uso de Kanban e quaisquer outras representações visuais, podem ser grandes aliadas neste momento a fim de que todos os colaboradores do time possam compreender “onde estamos”, “para onde vamos”, “qual o caminho” e “como chegaremos lá”, e desta forma evitar o gasto desnecessário de recursos em atividades que não agregam valor ao processo. GERAÇÃO DE VALOR Todos os esforços devem ser voltados para o alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como para os resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas primeiramente dos clientes e das partes interessadas. Prometer o que pode fazer e entregar sempre mais, encantando os nossos clientes e buscar sempre a melhoria, não se contentando apenas com o que está bom, são maneiras práticas que nós da TecnoSpeed buscamos gerar valor. Logo, o Modelo de Excelência em Gestão pode garantir à sua organização sustentabilidade e competitividade. 📌Você já conhecia o MEG? Gostou deste artigo? ✍️Deixe aqui o seu comentário ou dúvida. Este artigo foi embasado nos seguintes materiais: https://fnq.org.br/comunidade/e-book-2-modelo-de-excelencia-da-gestao-meg/ https://fnq.org.br/comunidade/wp-content/uploads/2019/02/Guia_Filiados.pdf https://fnq.org.br/comunidade/e-book-3-sistema-de-indicadores/
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