No pós-pandemia, você acredita que continuará trabalhando em home-office? Responda nossa enquete.

[Rodrigo Palhano]

Particularmente tenho a impressão que o home-office 100% enfraquece os laços dos colaboradores com a empresa, penso que a empresa acaba ficando algo mais abstrato no imaginário da pessoa, o sentimento de pertença diminui. Isso favorece a mudança de empresa, troca por oportunidades que antes eram inalcançáveis e que agora são possíveis e atraentes, especialmente as vindas de grandes empresas em locais remotos (fora do brasil). Trabalhar a cultura empresarial nesse novo ambiente, me parece ser o grande desafio. E você, o que pensa? Como será a nova realidade nas empresas de tecnologia?

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[Rodrigo Palhano]

“Foi difícil porque eu realmente gostava de meu emprego e das pessoas com quem trabalhava, mas não queria perder a flexibilidade de poder trabalhar remotamente”, disse Yeager. “O escritório oferece muitas distrações, que são removidas quando você trabalha de casa”. Yeager disse que gostaria da opção de trabalhar remotamente em quaisquer postos que ele vier a considerar no futuro. “Mais empresas deveriam oferecer oportunidades para que as pessoas trabalhem e sejam produtivas da melhor maneira que podem”, ele disse.

Mais em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/07/volta-ao-escritorio-esbarra-em-obstaculo-a-resistencia-dos-jovens.shtml

[Carlos R. Drechmer]

Mais do que minha opinião é o que estamos experimentando neste momento na nossa empresa ACOM Sistemas. Há uma divisão entre nossos colaboradores, uns querem ficar em casa, outros querem fazer par time e outros presencial com alguma flexibilidade.  
Todas estas formas são viáveis, não tenho dúvida. Hoje conseguimos com apoio da tecnologia  resolver estas questões e ter um ambiente totalmente flexível. 

Porém temos que ter em consideração de que as empresas foram feitas para atender em primeiro plano aos clientes e que estes sim devem ser senhores das nossas decisões. Temo em ver que muitas organizações estão buscando se moldar para atender somente os colaboradores esquecendo-se de fazer o trabalho básico, perguntar ao cliente, o que na minha visão é uma inversão de valores.

As empresas precisam harmonizar a convivência entre estas e outras grandes forças que agem sobre cada negócio, desta forma uma posição única é muito difícil de defender. Precisamos estar atentos em todos os pontos e assim criar um formato adequado para cada organização, para cada empresa. Temos  sim que levar em conta  que o modelo não será mais o mesmo mas ainda é cedo para dizer qual realmente será a forma com que nossas empresas gerirão estes interesses, dado a diversidade de possibilidades que nos são apresentadas. 

O que tenho certeza hoje é que o modelo será outro, mais evoluído para todos.