Patrick Mazzuco Flores

O CodeSnap é uma extensão para o VSCode que auxilia no compartilhamento de trechos de código, através da geração de imagens contendo as partes do código desejadas. É uma ferramenta útil em situações em que é necessário enviar um código para alguém em uma plataforma que não suporta blocos de código ou quando está escrevendo um post como esse. 😁 Como exemplo, utilizarei o trecho de código abaixo: import { Controller, Get } from '@nestjs/common'; import { ApiExcludeController } from '@nestjs/swagger'; import { AppService } from './app.service'; @Controller() @ApiExcludeController() export class AppController { constructor(private readonly appService: AppService) {} @Get('status') index() { return this.appService.healthCheck(); } } Utilizando o CodeSnap, é possível transformar o código uma imagem como a seguinte. Também é possível gerar imagens de pequenos trechos do código.

Algumas vezes é necessário enviar arquivos entre dois computadores ou computador x smartphone. Para isso, podem-se utilizar diversas ferramentas, que variam em complexidade ou compatibilidade com diferentes sistemas. Um jeito mais simples e de maior compatibilidade é com o comando do Python para a execução rápida de um servidor HTTP. Requisitos Para fazer esse processo, você precisará de: Python instalado no computador que irá compartilhar os arquivos. Saber o IP local do computador que irá compartilhar os arquivos. Você pode visualizar o IP local da maquina utilizando o comando ifconfig (Linux) ou ipconfig (Windows). Instruções Abra o cmd na pasta onde estão os arquivos e digite: # Se estiver usando Python3 python3 -m http.server # Se estiver usando Python2 python -m SimpleHTTPServer Agora vá no computador ou smartphone que deseja fazer o download dos arquivos e acesse o endereço: http://<ip-do-pc-com-os-arquivos>:8000 Ex: http://192.168.0.141:8000 Ao acessar o endereço, você verá a lista de arquivos na pasta, podendo simplesmente clicar no arquivo desejado para fazer o download.

Recentemente o Heroku (uma famosa plataforma de hospedagem de aplicações), anunciou que vai remover os planos gratuitos, que eram utilizados por muitos para o deploy de projetos pessoais, provas de conceito e MVPs. Nesse post trago algumas plataformas que podem servir esse propósito. Fly.io A Fly.io é uma plataforma muito semelhante ao Heroku, com um plano gratuito que permite até 2 apps em execução. O deploy das aplicações pode ser feito utilizando a CLI disponibilizada pela plataforma. Algumas especificações do plano gratuito: 2 apps com VMs diferentes com CPU compartilhado e 256MB de RAM. 2340 horas de execução por mês, dividido entre os dois apps. 1GB de armazenamento. 160GB de banda. Link da documentação: Fly.io Render A Render é outra plataforma de inclui hospedagem de apps, websites, banco de dados e CRONs. Os deploys são feitos a partir da configuração definida na plataforma, que vai acessar o repositório da aplicação e executar o comando configurado para iniciar o app. Os serviços hospedados no plano gratuito são desativados automaticamente após 15 minutos de inatividades (semelhante ao Heroku), mas assim que uma nova requisição é feita, eles são executados automaticamente. Algumas especificações do plano gratuito: Apps ilimitados, mas com limite de 750 horas mensais divididas entre todos os apps. VMs de 512MB de RAM com CPU compartilhado. Link da documentação: Render Railway A Railway é outra plataforma de hospedagem de apps e banco de dados, que facilita o deploy e integração dos apps com o banco de dados. Algumas especificações do plano gratuito: Apps ilimitados, mas com limite de 500 horas mensais divididas entre todos os apps. VMs de 512MB de RAM com CPU compartilhado. 1GB de armazenamento. Link da documentação: Railway Algumas alternativas mais especificas: Para o deploy de aplicações estáticas, pode-se usar: GitHub Pages Cloudflare Pages Netlify Provedores de banco de dados ou BaaS: Supabase (Com opção de self-hosting) Firebase FaunaDB Essas são algumas alternativas gratuitas para o Heroku e também algumas outras plataformas que podem ser usadas tanto para testes quanto para aplicações em produção. Você conhece outras alternativas?

Nesse post mostrarei uma ferramenta utilizada para a instalação e o gerenciamento de linguagens de programação em máquinas linux. Ela permite você possuir múltiplas versões de uma mesma linguagem instaladas ao mesmo tempo, sem dor de cabeça. Se você já utilizou nvm para o NodeJS, esse conceito é familiar para você. Nesse exemplo estarei utilizando os comandos do Fedora, mas é possível utilizar o asdf em outras distribuições linux. Obs: os comandos para outras distribuições ou terminais estão disponíveis aqui. Instalação Pré requisitos Antes de instalar o asdf, precisamos de algumas dependências: sudo dnf install curl git Download e instalação Faça o download do código da ferramenta: git clone https://github.com/asdf-vm/asdf.git ~/.asdf --branch v0.10.2 Adicione o seguinte no final do arquivo ~/.bashrc (ou ~/.zshrc se você utiliza zsh) . $HOME/.asdf/asdf.sh Utilizando a ferramenta Para instalar uma linguagem de programação com asdf, antes você deve instalar o plugin especifico da linguagem desejada. Você pode conferir a lista de plugins aqui. Exemplo de instalação do NodeJS: Instale o plugin do NodeJs, utilize o comando: asdf plugin add nodejs https://github.com/asdf-vm/asdf-nodejs.git Para ver as versões do NodeJS disponíveis, utilize o comando: # Listar todas as versões disponíveis asdf list all nodejs # Listar as versões de uma versão específica asdf list all nodejs 18 Onde será exibido uma lista de versões semelhante a essa: Você pode então instalar e ativar a versão desejada utilizando: # Instalação asdf install nodejs 18.6.0 # Ativação asdf global nodejs 18.6.0 Para confirmar se a instalação foi bem sucedida, execute o comando abaixo e verifique se a versão exibida corresponde á versão desejada. node --version # Resultado v18.6.0 E pronto, com isso o NodeJS está instalado. Você pode instalar quantas versões quiser e só precisa executar o comando asdf global nodejs <versão> para mudar a versão utilizada no sistema. Também é possível fazer a troca da versão automaticamente, para usar a versão específica que um projeto utiliza, mas isso fica para um futuro post. 😉